
Arquitetura eficiente sobre a encosta do Douro
A Casa em Crestuma nasce de um desafio da topografia e da orientação solar: um terreno estreito e íngreme, voltado a norte, com uma vista deslumbrante sobre o rio Douro — mas onde o sol só chega pelo alto.
O projeto de arquitectura responde a essa circunstância com eficiência e precisão, garantindo conforto térmico, visual e funcional a todos os espaços, sem nunca abdicar da relação permanente com a paisagem.
O terreno ocupa o topo de uma colina que desce abruptamente sobre o rio.
A sua forma longa e estreita, associada à pendente acentuada a norte, determinou uma implantação meticulosamente ponderada: a casa e a garagem posicionam-se junto ao ponto mais alto do lote, criando uma plataforma de nível que organiza o acesso automóvel e o pátio a sul — no único ponto do terreno exposto diretamente ao sol.
Deste gesto nasce a lógica do projeto: a casa encaixa-se na topografia, estabiliza o terreno e tira partido da orientação solar e da vista panorâmica sobre o rio Douro.
Desenvolvida em dois pisos, a habitação organiza-se para garantir iluminação solar direta em todos os compartimentos, apesar da orientação norte.
Os espaços habitacionais voltam-se para a paisagem — mas recebem luz do sol por meio de um lanternim longitudinal orientado a sul e por poços de luz estrategicamente posicionados.
O lanternim, elemento central da cobertura, distribui luz natural ao longo dos dois pisos, atravessando as salas sobrepostas através de um pé direito duplo e reforçando a ligação entre os espaços.
O pé-direito duplo da zona de estar amplia a perceção de luminosidade e de escala interior.
No piso superior, a sala de refeições atua como espaço charneira — é o ponto de chegada e de articulação entre as zonas sociais e privadas.
O hall dos quartos, concebido também como área de estudo e lazer, abre-se ao exterior, prolongando o espaço de habitação e reforçando-lhe a relação com a paisagem.
A Casa em Crestuma é um exercício de síntese entre racionalidade construtiva e conforto humano.
A orientação solar, o controlo da luz natural e a ventilação cruzada foram criteriosamente estudados para garantir eficiência energética e bem-estar permanente.
A morfologia do terreno não foi um obstáculo, mas sim o ponto de partida para uma arquitetura integrada, precisa e silenciosa, que transforma as limitações do lugar em oportunidades do projeto.
Mais do que uma construção sobre a encosta, a Casa em Crestuma é uma interpretação arquitetónica do território — um edifício único e eficiente, nascido de uma encomenda específica, pensado para resistir ao tempo, habitar a luz e contemplar a paisagem.
O terreno ocupa o topo de uma colina que desce abruptamente sobre o rio.
A sua forma longa e estreita, associada à pendente acentuada a norte, determinou uma implantação meticulosamente ponderada: a casa e a garagem posicionam-se junto ao ponto mais alto do lote, criando uma plataforma de nível que organiza o acesso automóvel e o pátio a sul — no único ponto do terreno exposto diretamente ao sol.
Deste gesto nasce a lógica do projeto: a casa encaixa-se na topografia, estabiliza o terreno e tira partido da orientação solar e da vista panorâmica sobre o rio Douro.
Desenvolvida em dois pisos, a habitação organiza-se para garantir iluminação solar direta em todos os compartimentos, apesar da orientação norte.
Os espaços habitacionais voltam-se para a paisagem — mas recebem luz do sol por meio de um lanternim longitudinal orientado a sul e por poços de luz estrategicamente posicionados.
O lanternim, elemento central da cobertura, distribui luz natural ao longo dos dois pisos, atravessando as salas sobrepostas através de um pé direito duplo e reforçando a ligação entre os espaços.
O pé-direito duplo da zona de estar amplia a perceção de luminosidade e de escala interior.
No piso superior, a sala de refeições atua como espaço charneira — é o ponto de chegada e de articulação entre as zonas sociais e privadas.
O hall dos quartos, concebido também como área de estudo e lazer, abre-se ao exterior, prolongando o espaço de habitação e reforçando-lhe a relação com a paisagem.
A Casa em Crestuma é um exercício de síntese entre racionalidade construtiva e conforto humano.
A orientação solar, o controlo da luz natural e a ventilação cruzada foram criteriosamente estudados para garantir eficiência energética e bem-estar permanente.
A morfologia do terreno não foi um obstáculo, mas sim o ponto de partida para uma arquitetura integrada, precisa e silenciosa, que transforma as limitações do lugar em oportunidades do projeto.
Mais do que uma construção sobre a encosta, a Casa em Crestuma é uma interpretação arquitetónica do território — um edifício único e eficiente, nascido de uma encomenda específica, pensado para resistir ao tempo, habitar a luz e contemplar a paisagem.