
O edifício, originalmente, era um velho posto da Guarda Fiscal em ruínas que foi alienado pelo Estado. O projecto conveteu-o num admirável ponto de observação da Natureza em plena Zona Ecológica Nacional e, ao mesmo tempo, numa habitação luminosa, flexível na utilização em total conforto e energéticamente eficiente.
A propriedade situa-se num local privilegiado, inserido numa reserva ecológica, com o domínio visual de um extenso lanço do rio Minho e da paisagem Galega adjacente. Incluía o edifício do posto e um logradouro anexo.
O local estava classificado como Zona Ecológica Nacional. Em consequência, foi imperativo legal manter o perímetro de implantação do edifício existente. No entanto, foi possível elevar a cércea. E, daí resultou mais um piso, tão necessário para que a casa acomodasse um programa T3. O antigo posto da Guarda Fiscal tinha 15m de comprido por 5m de largura. Este foi o polígono de implantação sob o qual foi necessário trabalhar o desenvolvimento do projecto de arquitectura, na concepção da moradia.
A fachada Norte proporciona um horizonte encantador sobre o leito do rio Minho e a Galiza, mas sem sol. A fachada Sul tem uma óptima exposição solar, mas a paisagem não tem os atributos da fachada oposta.
A escassa largura do polígono da planta de cada piso determinou a estrutura da organização do espaço interior da casa.
Assim, todos os compartimentos de habitação têm uma fachada virada ao rio e outra ao Sol (a Sul).
A escassez de área disponível fez suscitar a ideia na qual os espaços de dia (cozinha e salas) fossem também espaços de circulação entre outros compartimentos. Em consequência da sua adopção, poupou-se a área, normalmente consignada a vestíbulos e corredores, em benefício de salas e quartos.
Os quartos de banho aparecem justapostos aos quartos e interpostos entre estes e os espaços de vivência diurna. Assim, um simples “jogo” de portas permite que sejam de uso privado do quarto adjacente, durante a noite, e de uso comum, durante o dia.
Privilegiou-se nesta casa o acesso directo dos compartimentos térreos ao espaço privativo exterior, promovendo assim, a continuidade visual entre os compartimentos e o espaço exterior.
Entendeu-se diferenciar visualmente o novo andar edificado, acentuando-lhe o aspecto de acrecento. Revestimo-lo com madeira em "camisa e saia", tal como acontece em alguns casos de construções anexas ou ampliações de andares em edifício existentes, na arquitectura vernacular local.
O logradouro foi convertido num jardim campestre de baixo consumo de água de rega. A rega é feita, com água do poço pré existente, evitando assim, a utilização da água potável da rede pública.
O aquecimento de água quente sanitária e a climatização do ambiente são conseguidos através da utilização conjugada do recuperador de calor hidráulico e uma bomba de calor, resultando daí os baixos consumos de energia não removável.
A reconversão de um Posta da Guarda em habitação, na Barca Nova, é um exercício consumado de revitalização específico deste património, em conformidade com os padrões contemporâneos de conforto, funcionalidade e sustentabilidade.
A propriedade situa-se num local privilegiado, inserido numa reserva ecológica, com o domínio visual de um extenso lanço do rio Minho e da paisagem Galega adjacente. Incluía o edifício do posto e um logradouro anexo.
O local estava classificado como Zona Ecológica Nacional. Em consequência, foi imperativo legal manter o perímetro de implantação do edifício existente. No entanto, foi possível elevar a cércea. E, daí resultou mais um piso, tão necessário para que a casa acomodasse um programa T3. O antigo posto da Guarda Fiscal tinha 15m de comprido por 5m de largura. Este foi o polígono de implantação sob o qual foi necessário trabalhar o desenvolvimento do projecto de arquitectura, na concepção da moradia.
A fachada Norte proporciona um horizonte encantador sobre o leito do rio Minho e a Galiza, mas sem sol. A fachada Sul tem uma óptima exposição solar, mas a paisagem não tem os atributos da fachada oposta.
A escassa largura do polígono da planta de cada piso determinou a estrutura da organização do espaço interior da casa.
Assim, todos os compartimentos de habitação têm uma fachada virada ao rio e outra ao Sol (a Sul).
A escassez de área disponível fez suscitar a ideia na qual os espaços de dia (cozinha e salas) fossem também espaços de circulação entre outros compartimentos. Em consequência da sua adopção, poupou-se a área, normalmente consignada a vestíbulos e corredores, em benefício de salas e quartos.
Os quartos de banho aparecem justapostos aos quartos e interpostos entre estes e os espaços de vivência diurna. Assim, um simples “jogo” de portas permite que sejam de uso privado do quarto adjacente, durante a noite, e de uso comum, durante o dia.
Privilegiou-se nesta casa o acesso directo dos compartimentos térreos ao espaço privativo exterior, promovendo assim, a continuidade visual entre os compartimentos e o espaço exterior.
Entendeu-se diferenciar visualmente o novo andar edificado, acentuando-lhe o aspecto de acrecento. Revestimo-lo com madeira em "camisa e saia", tal como acontece em alguns casos de construções anexas ou ampliações de andares em edifício existentes, na arquitectura vernacular local.
O logradouro foi convertido num jardim campestre de baixo consumo de água de rega. A rega é feita, com água do poço pré existente, evitando assim, a utilização da água potável da rede pública.
O aquecimento de água quente sanitária e a climatização do ambiente são conseguidos através da utilização conjugada do recuperador de calor hidráulico e uma bomba de calor, resultando daí os baixos consumos de energia não removável.
A reconversão de um Posta da Guarda em habitação, na Barca Nova, é um exercício consumado de revitalização específico deste património, em conformidade com os padrões contemporâneos de conforto, funcionalidade e sustentabilidade.