
O projeto de Duas Casas em Nevogilde nasce do desafio de implantar duas habitações T4 independentes e confortáveis num único lote — sem divisão administrativa do terreno — garantindo a cada uma privacidade, luz e relação com o exterior, apesar do contexto urbano denso e heterogéneo que as envolve.
O lote encontra-se encaixado entre dois edifícios de grande escala, cuja presença visual impõe fortes constrangimentos à implantação das novas casas.
A diferença de alinhamentos, volumes e materiais das construções vizinhas criava um cenário fragmentado, exigindo uma resposta arquitetónica capaz de se afirmar pela serenidade e coerência, e não pela competição formal.
O projeto responde a este contexto através de duas moradias geminadas na aparência, mas distintas na vivência.
Cada uma dispõe de acesso direto e independente à rua, jardim privativo e garagem individual com entrada comum.
A organização dos espaços interiores foi pensada para minimizar a interferência visual e sonora entre habitações, criando ambientes de tranquilidade e conforto, mesmo num terreno partilhado.
A moradia nascente desenvolve-se em torno de um pátio interior descoberto, que garante privacidade e uma iluminação natural abundante nas salas e zonas de estar.
A moradia poente, por sua vez, explora a verticalidade: as áreas sociais distribuem-se por dois níveis, com uma claraboia central que introduz luz zenital e cria uma atmosfera íntima e serena.
Ambas as habitações beneficiam de orientações solares distintas e estratégias espaciais complementares, reforçando a identidade própria de cada casa dentro de um conjunto coeso.
A organização interior privilegia a flexibilidade de uso e o conforto familiar.
As salas, cozinhas e quartos foram concebidos para responder a diferentes formas de habitar — integrando ou separando espaços conforme as necessidades dos moradores.
Cada casa oferece múltiplas zonas de estar, interiores e exteriores, favorecendo a convivência, a autonomia e a adaptabilidade ao longo do tempo.
As Duas Casas em Nevogilde afirmam-se como um exercício de equilíbrio entre densidade urbana e qualidade de vida doméstica.
Entre muros e vizinhanças dominantes, o projeto encontra espaço para a luz, a privacidade e a individualidade, criando duas moradias distintas que partilham uma mesma linguagem — sólida, luminosa e profundamente humana.
O lote encontra-se encaixado entre dois edifícios de grande escala, cuja presença visual impõe fortes constrangimentos à implantação das novas casas.
A diferença de alinhamentos, volumes e materiais das construções vizinhas criava um cenário fragmentado, exigindo uma resposta arquitetónica capaz de se afirmar pela serenidade e coerência, e não pela competição formal.
O projeto responde a este contexto através de duas moradias geminadas na aparência, mas distintas na vivência.
Cada uma dispõe de acesso direto e independente à rua, jardim privativo e garagem individual com entrada comum.
A organização dos espaços interiores foi pensada para minimizar a interferência visual e sonora entre habitações, criando ambientes de tranquilidade e conforto, mesmo num terreno partilhado.
A moradia nascente desenvolve-se em torno de um pátio interior descoberto, que garante privacidade e uma iluminação natural abundante nas salas e zonas de estar.
A moradia poente, por sua vez, explora a verticalidade: as áreas sociais distribuem-se por dois níveis, com uma claraboia central que introduz luz zenital e cria uma atmosfera íntima e serena.
Ambas as habitações beneficiam de orientações solares distintas e estratégias espaciais complementares, reforçando a identidade própria de cada casa dentro de um conjunto coeso.
A organização interior privilegia a flexibilidade de uso e o conforto familiar.
As salas, cozinhas e quartos foram concebidos para responder a diferentes formas de habitar — integrando ou separando espaços conforme as necessidades dos moradores.
Cada casa oferece múltiplas zonas de estar, interiores e exteriores, favorecendo a convivência, a autonomia e a adaptabilidade ao longo do tempo.
As Duas Casas em Nevogilde afirmam-se como um exercício de equilíbrio entre densidade urbana e qualidade de vida doméstica.
Entre muros e vizinhanças dominantes, o projeto encontra espaço para a luz, a privacidade e a individualidade, criando duas moradias distintas que partilham uma mesma linguagem — sólida, luminosa e profundamente humana.