O terreno
O terreno era uma quinta cujo “palacete”, abandonado desde os anos subsequentes ao 25 de Abril, se degradou até à total ruína. A quinta, com 1,1 ha, situa-se numa colina exposta a poente mas com um largo horizonte sobre o Porto e o rio Douro. E, além disso, está situada a meia distância entre centro da cidade e a estação de comboio das Devesas.
O enquadramento
O conjunto residencial, na Quinta do Choupelo, apoia-se na estrutura viária existente e num arruamento criado. Este, já inscrito no plano de urbanização fornecido pela autarquia, tem continuidade prevista em processos urbanísticos futuros.
A implantação e a volumetria decorre do plano de urbanização. Este, definia três blocos dispostos perpendicularmente à Rua do Conselheiro Veloso da Cruz, sobre uma cave comum.
O projecto
Assim, o projecto compreende 103 apartamentos e 26 lojas e dois parques de estacionamento subterrâneo.
Um dos parques destina-se a moradores e outro de uso público.
Os apartamentos e as lojas distribuem-se por três blocos.
As tipologias dos apartamentos vão de T1 a T4. No entanto, são oferecidas várias configurações para cada tipologia.
As área exteriores são pavimentadas ou ajardinadas.
Os jardins e passeios funcionam como elementos de ligação entre o conjunto dos blocos de habitação e comércio, bem como, espaço de estar e lazer.
A este propósito, são criadas plataformas horizontais, pavimentadas ou ajardinadas, como potenciais espaços de lazer ao ar livre.
As galerias protegem e convidam o peão, tendo como pano de fundo o Porto e o rio Douro.
O desenho geral do Empreendimento assentou numa linguagem arquitectónica contemporânea, mas estrita.
As decisões sobre os aspectos construtivos foram sempre norteadas por critérios de grande solidez e resistência ao tempo.
Este projecto é comercialmente designado por “Varandas do Choupelo“.