
A Reabilitação de Casa em Barbeita transforma uma pequena construção em ruína, situada numa área protegida da envolvente da Ponte de Mouro, numa habitação luminosa, eficiente e integrada na paisagem construída.
A intervenção parte de uma leitura atenta do existente — uma estrutura rural de dois pisos, de carácter vernacular — para criar um novo espaço habitável que concilia memória e conforto contemporâneo.
O edifício original, encaixado entre dois arruamentos em cotas diferentes, apresenta uma configuração irregular e quase cega, com uma única janela a sul e fachadas marcadas pela ausência de luz solar e ventilação.
Trabalhar sobre este volume — condicionado por regras rígidas de preservação patrimonial — implicou agir com contenção e precisão, encontrando soluções que respeitassem a imagem local, mas respondessem às exigências atuais do habitar.
A "pedra de toque" do projeto é a criação de um pátio descoberto, o novo coração da casa.
Ele introduz luz direta nas zonas de estar e de refeição, garante ventilação cruzada e acrescenta um espaço exterior privativo que a construção original nunca teve.
O pátio é simultaneamente um filtro de entrada, uma extensão funcional e um lugar de permanência, oferecendo a continuidade entre interior e exterior.
A casa distribui-se em três níveis:
No piso térreo, dois quartos independentes — os “satélites” — têm acesso direto pelo exterior, pensados para uso ocasional e autónomo.
No andar superior, o espaço social articula-se com a cozinha e zona de refeições, iluminadas pelo pátio, e dá acesso ao quarto principal, integrado numa mansarda criada propositadamente, com luz solar abundante e vistas sobre a envolvente.
As paredes originais em alvenaria são integralmente preservadas e restauradas.
As novas paredes, em reboco e chapa canelada metálica, distinguem-se pela leveza e contraste com as originais, sublinhando a coexistência entre o antigo e o novo.
A caixilharia em madeira lacada e o telhado tradicional em telha de aba e canudo, reconfigurado para integrar o novo volume da mansarda, asseguram continuidade visual e coerência com a vizinhança.
Para além de reconstruir, o projeto restitui habitabilidade a uma ruína, e urbanidade ao lugar.
A casa em Barbeita é uma arquitetura de precisão e atenção, que recupera o espírito do lugar através da luz, da matéria e do tempo.
Uma casa discreta, que habita a paisagem sem se impor, devolvendo-lhe vida e permanência.
O edifício original, encaixado entre dois arruamentos em cotas diferentes, apresenta uma configuração irregular e quase cega, com uma única janela a sul e fachadas marcadas pela ausência de luz solar e ventilação.
Trabalhar sobre este volume — condicionado por regras rígidas de preservação patrimonial — implicou agir com contenção e precisão, encontrando soluções que respeitassem a imagem local, mas respondessem às exigências atuais do habitar.
A "pedra de toque" do projeto é a criação de um pátio descoberto, o novo coração da casa.
Ele introduz luz direta nas zonas de estar e de refeição, garante ventilação cruzada e acrescenta um espaço exterior privativo que a construção original nunca teve.
O pátio é simultaneamente um filtro de entrada, uma extensão funcional e um lugar de permanência, oferecendo a continuidade entre interior e exterior.
A casa distribui-se em três níveis:
No piso térreo, dois quartos independentes — os “satélites” — têm acesso direto pelo exterior, pensados para uso ocasional e autónomo.
No andar superior, o espaço social articula-se com a cozinha e zona de refeições, iluminadas pelo pátio, e dá acesso ao quarto principal, integrado numa mansarda criada propositadamente, com luz solar abundante e vistas sobre a envolvente.
As paredes originais em alvenaria são integralmente preservadas e restauradas.
As novas paredes, em reboco e chapa canelada metálica, distinguem-se pela leveza e contraste com as originais, sublinhando a coexistência entre o antigo e o novo.
A caixilharia em madeira lacada e o telhado tradicional em telha de aba e canudo, reconfigurado para integrar o novo volume da mansarda, asseguram continuidade visual e coerência com a vizinhança.
Para além de reconstruir, o projeto restitui habitabilidade a uma ruína, e urbanidade ao lugar.
A casa em Barbeita é uma arquitetura de precisão e atenção, que recupera o espírito do lugar através da luz, da matéria e do tempo.
Uma casa discreta, que habita a paisagem sem se impor, devolvendo-lhe vida e permanência.