A casa em Santo Amaro, Monção, é a concretização de um universo onírico e a síntese de referências e memórias. É uma nova construção que se identifica com a paisagem envolvente e que dela quer fazer parte. Sinaliza a entrada na propriedade que domina, e estrutura-a.
Entre as referências imediatas estão as paredes em granito, a cobertura em telhado e os pilares com capiteis, em granito.
A casa, como elemento chave, estruturador e dominante do espaço da propriedade agrícola do Minho, tem que disso ser o símbolo. Por outro lado, tem que estabelecer a fronteira entre o espaço de representação social, no Lugar, e o espaço de trabalho e produção.
A casa
A casa em Santo Amaro é um retiro, espaço de paz e contemplação. No entanto, é também uma referência no território: a “entrada na quinta”, a infra-estrutura de exploração de seis hectares de vinhedo.
O programa funcional é o de uma família grande, e em crescimento. Por isso, a casa tem que ter o potencial para se adaptar.
A linguagem arquitectónica desejada determinou as soluções estruturais e a composição das paredes exteriores. Assim, foi desenhada a estereotomia destas paredes e dos pilares em granito.
Os pórticos e os alpendres, as varadas e os pátios tem tudo da “casa do Minho”. As suas configurações e as funcionalidades são as requeridas para enfrentar todas as Estações do Ano.
A eficácia do isolamento térmico, ainda que em moldes não convencionais, e o sombreamento dos vãos durante o verão, acrescentam conforto e racionalidade no consumo de energia.
A casa na Barca Nova, Monção, originalmente, era um velho posto da Guarda Fiscal em ruína. Reabilitado, ampliado e alterado, tornou-se uma casa confortável.
Casa na Aldeia Nova
A casa em Aldeia Nova é um projecto de reabilitação de uma casa rural típica desta aldeia, no concelho de Miranda do Douro.