Entre elas estão a total edificação do terreno, a impermeabilização do pavimento térreo e a sua cobertura total com uma laje de betão armado, o rasgamento da fachada ao nível da rua, a substituição dos azulejos originais da fachada, etc.. No piso térreo funcionou durante décadas uma unidade de fabrico e comércio de pão e o alçado do edifício voltado à rua foi adaptado ao negócio.

O  projecto focou na máxima reutilização dos espaços do edifício e da sua caracterização, destinando-o à habitação e ao alojamento local. Assim, a fachada da rua, muito alterada nos anos 60 ao nível do r/c,  foi reformulada de modo enquadrar o edifício no ambiente das moradias burguesas, em maioria ao longo da rua.

No piso térreo criaram-se espaços descobertos destinados a jardins de uso privado dos apartamentos confinantes. Portanto, desagravou-se a impermeabilização do solo, iluminando e ventilando esses apartamentos, e conferindo-lhes conforto térmico e luminoso.

Foi mantida grande parte da compartimentação interior existente no edifício original. Assim, esta foi apenas ajustada ou retirada quando se demonstrou ser incompatível com as funções que a reutilização dos espaços determinaram.

Os 9 apartamentos em Álvares Cabral maximizam o aproveitamento dos espaços,

e iluminação natural. Tiram partido do volume dos espaços existentes. No entanto, interferindo ao mínimo possível nas pré existências