Reabilitação e ampliação de casa em ruína
- Renovação e Requalificação, Casa
- Terras do Bouro, Gerês, 2005
O projeto de reabilitação e ampliação no Gerês transforma uma pequena casa de lavoura centenária altamente degradada numa habitação luminosa, confortável e de fácil utilização, proporcionando a fruição tranquila do ambiente natural e da extensão do horizonte. A velha casa está situada num vasto terreno arborizado com grande privacidade. A topografia expõe a casa a sul e posiciona-a em frente a uma paisagem exuberante e desobstruída, típica do ambiente da serra do Gerês.
Enquadramento no lugar
A casa a reabilitar e ampliar, implanta-se num vasto terreno arborizado, em pendente para Sul, com boa exposição solar e com grande privacidade. A topografia coloca-a diante de uma paisagem verdejante e desimpedida, típica do ambiente da Serra do Gerês.
A pré existência
A casa existente, construída antes do século XX, tem uma planta rectangular definida por espessas paredes estruturais periféricas, em blocos de granito local. Tem dois pisos sobrepostos, aos quais, originalmente, foram dadas funções distintas. O piso superior era destinado a uma pequena habitação. O piso inferior estava destinado ao lagar de uvas, ao armazenamento de alfaias e às cortes de animais. As aberturas para o exterior, portas e janelas, são estreitas e escassas. Além destas havia a janela de descarga das uvas do lagar, na fachada norte. Escassas são também as áreas disponíveis para acomodar o programa funcional desejado, elas são insuficientes.
O projecto de arquitectura
A extensão do programa funcional, zona de preparação e refeição, sala de estar e dois quartos independentes, tornou insuficiente área coberta existente. Assim, é acrescenta-se um novo volume ao edifício existente, destinado a abrigar o espaço de estar da casa, consagrado a permitir a fruição do arvoredo e da ampla paisagem envolvente.
Ao piso superior da velha casa confiaram-se os novos quartos. Ao piso inferior destinou-se, a sala de refeições e cozinha, iluminadas por uma grande abertura na fachada sul e por um "poço de luz zenital" sobre o balcão de preparação das refeições cuja luz é proveniente da janela de descarga de uvas no lagar.
O pavimento da sala de estar tem uma cota intermédia entre os dois andares do edifício existente. Este posicionamento torna a sala de estar um espaço de mediação entre os dois piso da casa, como que uma etapa intermédia entre entre a sala de refeições e o piso dos quartos.
O acesso à casa a partir do caminho público foi desenhado de modo orientar a chegada ao edifício sem devassar a privacidade dos espaços exteriores confinantes com as salas. Estes espaços são pensados e tratados como prolongamento delas.
Enquadramento no lugar
A casa a reabilitar e ampliar, implanta-se num vasto terreno arborizado, em pendente para Sul, com boa exposição solar e com grande privacidade. A topografia coloca-a diante de uma paisagem verdejante e desimpedida, típica do ambiente da Serra do Gerês.
A pré existência
A casa existente, construída antes do século XX, tem uma planta rectangular definida por espessas paredes estruturais periféricas, em blocos de granito local. Tem dois pisos sobrepostos, aos quais, originalmente, foram dadas funções distintas. O piso superior era destinado a uma pequena habitação. O piso inferior estava destinado ao lagar de uvas, ao armazenamento de alfaias e às cortes de animais. As aberturas para o exterior, portas e janelas, são estreitas e escassas. Além destas havia a janela de descarga das uvas do lagar, na fachada norte. Escassas são também as áreas disponíveis para acomodar o programa funcional desejado, elas são insuficientes.
O projecto de arquitectura
A extensão do programa funcional, zona de preparação e refeição, sala de estar e dois quartos independentes, tornou insuficiente área coberta existente. Assim, é acrescenta-se um novo volume ao edifício existente, destinado a abrigar o espaço de estar da casa, consagrado a permitir a fruição do arvoredo e da ampla paisagem envolvente.
Ao piso superior da velha casa confiaram-se os novos quartos. Ao piso inferior destinou-se, a sala de refeições e cozinha, iluminadas por uma grande abertura na fachada sul e por um "poço de luz zenital" sobre o balcão de preparação das refeições cuja luz é proveniente da janela de descarga de uvas no lagar.
O pavimento da sala de estar tem uma cota intermédia entre os dois andares do edifício existente. Este posicionamento torna a sala de estar um espaço de mediação entre os dois piso da casa, como que uma etapa intermédia entre entre a sala de refeições e o piso dos quartos.
O acesso à casa a partir do caminho público foi desenhado de modo orientar a chegada ao edifício sem devassar a privacidade dos espaços exteriores confinantes com as salas. Estes espaços são pensados e tratados como prolongamento delas.