
Concept Store na Avenida do Brasil
- Renovação e Requalificação
- Av. do Brasil, Porto, 2007
- Fotografia: JMF
A Concept Store na Avenida do Brasil, no Porto levou à reabilitação e reconversão de uma moradia numa loja que reúne pontos de venda e restaurante, expõe e vende obras de arte, moda, música, design, gastronomia e cultura.
Ideias chave
Pretendia-se um espaço comercial contínuo para venda de produtos diversos, não forçosamente conexos, que incluísse uma área de restauração e cafetaria. Pretendia-se um espaço fluido, com grande flexibilidade funcional, constituído por áreas amplas, visualmente relacionadas. O existente A moradia, do início do séc. XX, tinha um logradouro extenso, repartido por dois níveis, ligados entre si por escadas. Eram acedidos, tanto pelo piso térreo com pelo andar superior, o que permitia a circulação entre pisos pelo exterior. A planta da casa, estreita e profunda, tinha, ao centro, um amplo saguão que iluminava e ventilava os compartimentos interiores com ele confinantes.
O projecto
Maximizou-se do potencial da construção pré-existente. Ela foi revalorizada, e assumida como a imagem geral do projecto. Nesse sentido, foi mantido o máximo de divisórias existentes. Foram restauradas as escadas e balústres. Foram recuperadas as portas, roda-pés e molduras em madeira. Foram reabilitados os pavimentos em soalho existentes. Foram eliminados os elementos manifestamente degradados e cuja recuperação não acrescentasse valor ao projecto. Assim, são substituídos os azulejos da fachada por outros iguais executados nas mesmas condições de fabrico dos originais, de modo a manter o espírito da fachada original. Foi removido o pavimento apodrecido do saguão e, substituído por outro em vidro, permitindo deixar aparente a original impermeabilização em alcatrão do piso térreo. Por outro lado, foram retiradas as paredes, parcialmente apodrecidas, que envolviam o saguão. Daqui resultou a maior luminosidade natural no interior do edifício e o relacionamento visual entre pisos, o qual, muito contribuiu para a percepção da fluidez do espaço. Em alguns casos, é salientada a estrutura tradicional das divisórias originais do edifício. Ela é tornada aparente e é devidamente protegida por panos de vidros. O pátio, ao nível do rés do chão, foi coberto com panos de vidro assente numa caixilharia esbelta. Esta permite a leitura da fachada posterior do edifício e melhora o funcionamento do edifício.
Ideias chave
Pretendia-se um espaço comercial contínuo para venda de produtos diversos, não forçosamente conexos, que incluísse uma área de restauração e cafetaria. Pretendia-se um espaço fluido, com grande flexibilidade funcional, constituído por áreas amplas, visualmente relacionadas. O existente A moradia, do início do séc. XX, tinha um logradouro extenso, repartido por dois níveis, ligados entre si por escadas. Eram acedidos, tanto pelo piso térreo com pelo andar superior, o que permitia a circulação entre pisos pelo exterior. A planta da casa, estreita e profunda, tinha, ao centro, um amplo saguão que iluminava e ventilava os compartimentos interiores com ele confinantes.
O projecto
Maximizou-se do potencial da construção pré-existente. Ela foi revalorizada, e assumida como a imagem geral do projecto. Nesse sentido, foi mantido o máximo de divisórias existentes. Foram restauradas as escadas e balústres. Foram recuperadas as portas, roda-pés e molduras em madeira. Foram reabilitados os pavimentos em soalho existentes. Foram eliminados os elementos manifestamente degradados e cuja recuperação não acrescentasse valor ao projecto. Assim, são substituídos os azulejos da fachada por outros iguais executados nas mesmas condições de fabrico dos originais, de modo a manter o espírito da fachada original. Foi removido o pavimento apodrecido do saguão e, substituído por outro em vidro, permitindo deixar aparente a original impermeabilização em alcatrão do piso térreo. Por outro lado, foram retiradas as paredes, parcialmente apodrecidas, que envolviam o saguão. Daqui resultou a maior luminosidade natural no interior do edifício e o relacionamento visual entre pisos, o qual, muito contribuiu para a percepção da fluidez do espaço. Em alguns casos, é salientada a estrutura tradicional das divisórias originais do edifício. Ela é tornada aparente e é devidamente protegida por panos de vidros. O pátio, ao nível do rés do chão, foi coberto com panos de vidro assente numa caixilharia esbelta. Esta permite a leitura da fachada posterior do edifício e melhora o funcionamento do edifício.









